sábado, novembro 07, 2009

Alô, Alô, Terezinha (Cinema)

Alô, Alô, Terezinha

Ano: 2009
Diretor: Nelson Hoineff

Elenco: Roberto Carlos, Byafra, Gilberto Gil, Agnaldo Timóteo, Alcione, Ney Matogrosso, Wanderey Cardoso, Cauby Peixoto, Sidney Magal, entre outros

Sinopse:

Depoimentos e imagens de arquivo de um dos maiores comunicadores do país, Abelardo Barbosa, o Chacrinha. O período de sucesso do mesmo, nos anos 70 e 80, passando pela TV Tupi, Bandeirantes e Globo.

MP:

Um documentário interessante, porém fraco, se considerarmos a figura e ícone único que era o Chacrinha. Impossível não lembrar de músicas, das buzinadas, do abacaxi. Eram momentos engraçados que muitas vezes salvavam o dia do telespectador.

O curioso no documentário é verificar a mudança de padrões, sempre com a mesma base, dos programas quando exibidos na TV Tupi, parecendo bem mais comportado e as chacretes bem mais vestidas até chegar na Rede Globo, com as chacretes já com trajes menores de roupa.

As entrevistas com alguns dos poucos calouros que já tiveram seus momentos de fama no programa, também são um achado e diria até a parte realmente sensação do filme. Entretanto, uma parte reamente chata do filme é as chacretes dizendo com quem dormiu, com quem ficou...putz, ninguém merece né. Claro que todo mundo queria saber naquela época mas, no documentário, parece mais uma alto-promoção de com quem teve um caso e querer se aproveitar dos poucos segundos de fama retornados do que outra coisa, com exceção de Rita Cadillac que até hoje está no meio dos holofotes, fazendo filmes pornôs.

Uma unanimidade no filme é que todos dizem como era importante aparecer no programa do Chacrinha, afinal, depois de aparecer no ar, em uma semana qualquer música lançada ali era sucesso nacional. E realmente, quem não se lembra?

O chato mesmo do filme é ter que aguentar as reclamações de Nelson Ned, Baby Consuelo, agora evangélica, fã beijando a bunda de Rita Cadillac, Índia Potira dançando praticamente nua na entrada da cidade de Paraíba do Sul (RJ) e alguns momentos de cunho religioso ao extremo... Elke Maravilha apareceu muito pouco o que é um erro, afinal de quase todas as que permaneceram na mídia, sempre foi uma das poucas que realmente pareceu gostar e admirar o Chacrinha.

O trailer é bem melhor do que o filme. Enfim, o trailer é perfeito.

Nota: 7.0

Trailer:

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